sábado, 19 de fevereiro de 2011

PALAVRA DE VIDA DO MÊS DE FEVEREIRO

"Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus." (Rm 8, 14)


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Essa frase está no cerne do hino que são Paulo canta à beleza da vida cristã, à sua novidade e liberdade, efeitos do Batismo e da fé em Jesus que nos inserem plenamente Nele e por Ele, no dinamismo da vida trinitária. Tornando-nos uma única pessoa com Cristo, compartilhamos com Ele o Espírito e todos os seus frutos, o primeiro dos quais é a filiação divina.



Paulo fala em "adoção" (cf. Rm 8,15; Gl 4,5), mas somente para distingui-la da posição de filho natural, que cabe somente ao Filho único de Deus.



Nossa relação com o Pai não é meramente jurídica, como no caso dos filhos adotivos, mas é substancial, muda nossa própria natureza, como que por um novo nascimento. Pois toda a nossa vida passa a ser animada por um princípio novo, por um espírito novo, que é o próprio Espírito de Deus.



E vem o desejo de cantar incessantemente, com Paulo, o milagre da morte e da ressurreição que a graça do Batismo realiza em nós.



"Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus."



Essa frase afirma algo que tem a ver com a nossa vida de cristãos, na qual o Espírito de Jesus introduz um dinamismo, uma tensão, resumida por Paulo na contraposição entre carne e espírito. E ele entende por carne o homem inteiro (corpo e alma), com toda a fragilidade que o constitui e com o seu egoísmo, em luta contínua com a lei do amor, ou melhor, com o próprio Amor que foi derramado em nossos corações (cf. Rm 5,5).



De fato, aqueles que são guiados pelo Espírito precisam enfrentar todos os dias o "bom combate da fé" (1Tm 6,12) para conseguir dominar todas as inclinações ao mal e viver de acordo com a fé que professaram no Batismo.



Mas como?

Sabemos que o Espírito Santo só poderá agir se correspondermos à Sua ação. São Paulo, ao escrever essa frase, pensava, sobretudo, naquele dever dos seguidores de Cristo que é justamente renegar-se a si mesmo, lutar contra o egoísmo nas suas mais variadas formas.



Mas, é essa morte a nós mesmos que produz vida; por isso, cada corte, cada poda, cada "não" ao nosso "eu" egoísta é fonte de nova luz, de paz, de alegria, de amor, de liberdade interior; é porta aberta ao Espírito.



Se deixarmos o Espírito Santo, que habita em nossos corações, mais livre, Ele poderá nos conceder seus dons com mais abundância e nos guiar nos caminhos da vida.



"Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus."



Como podemos, então, viver essa Palavra de Vida?

Antes de tudo, conscientizando-nos cada vez mais da presença do Espírito Santo em nós. Carregamos em nosso íntimo um tesouro imenso, mas não nos damos suficientemente conta disso. Possuímos uma riqueza extraordinária, que geralmente não utilizamos.



Além disso, para podermos ouvir e seguir a voz do Espírito Santo, devemos dizer não a tudo o que é contrário à vontade de Deus e sim a tudo aquilo que é sua vontade: não às tentações, cortando sem hesitar o que elas sugerem; sim às tarefas que Deus nos confiou; sim ao amor para com todos os próximos; sim às provações e dificuldades que encontramos?



Se agirmos assim, o Espírito Santo nos guiará, dando à nossa vida cristã aquele sabor, aquele vigor, aquela força de atração, aquela luminosidade que ela não pode deixar de ter se for autêntica.



Assim, também quem estiver ao nosso lado perceberá que não somos simples filhos de nossa família humana, mas somos filhos de Deus.



Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em junho de 2000.





Chiara Lubich

domingo, 21 de novembro de 2010

LEMBRANÇA DA PRIMEIRA EUCARISTIA - PARÓQUIA CRISTO REDENTOR- 2010

                                                AMIGOS DA FÉ. AMIGOS DO CORAÇÃO!!!!!!

                                    
                              EUCARISTIA É PARTILHA !
                                    UNIDOS A JESUS!!!!!



RESPEITO À EUCARISTIA . MEU GUIA SÃO TARCÍSIO!

EQUIPE DE CATEQUISTAS E APOIO.


                                               DIÁCONO BIRA
                                                                 
                                                                    QUERIDO PADRE LUCAS
                                                                                                                                                                         

                                                                                                  DIÁCONO LUÍS

sábado, 20 de novembro de 2010

A HISTÓRIA DE SÃO TARCÍSIO

                        Jovem Santo: São Tarcísio  

                                     
O dia de São Tarcísio é comemorado em 15 de agosto.

Tarcísio era coroinha na  igreja de Roma, no ano 258 aproximadamente.

 Ele acompanhava o Papa Sisto II na Missa (esse Papa morreria no mesmo ano, por ser cristão). Nessa época, a Missa era celebrada embaixo da terra, nas catacumbas, devido às perseguições do imperador romano, Valeriano. Quando os cristãos eram presos, quase sempre eram mortos, e era costume levar a Eucaristia (às escondidas) para que eles não desanimassem e nem perdessem a fé.


Um dia, às vésperas de um martírio de cristãos, era preciso levar a Eucaristia a eles. O problema era a falta de pessoas que o fizessem. Foi quando Tarcísio se ofereceu para tal serviço. O Papa Sisto II e os demais cristãos que estavam nas catacumbas não concordaram com a idéia, pois Tarcísio poderia ser morto. Tarcísio, porém, argumentou que, por ser uma criança, ninguém desconfiaria dele. Afirmou, ainda, que preferia morrer a entregar a Eucaristia aos pagãos romanos. Após ter dito isso, seu nome foi aceito.

- Vai, Tarcísio - exclamou o Papa.

- Aqui estão as hóstias consagradas. Aqui está Jesus, que irás levar aos nossos irmãos prisioneiros. Que Ele te acompanhe. Vai, meu filho!

O pequeno coroinha subiu as escadinhas sombrias do subterrâneo e ganhou a rua. Parece que ninguém reparou naquele menino que caminhava um tanto fora da rua, com as mãos sobre o peito, guardando o bem mais precioso: A Sagrada Eucaristia.

Passando por um caminho, chamado de VIA ÁPIA, alguns garotos chamaram Tarcísio.

- Venha brincar conosco. Falta um parceiro para começar o jogo.

- Agora não posso. Vou levando um recado urgente. Na volta, sim.

- Queremos agora… Mas o que vai levando aí? Mostre-nos logo.

Ele se recusou. Os garotos insistiram, ameaçaram, empurraram. Ele resistia porque, pagãos como eram, poderiam profanar as sagradas espécies. A resistência fez recrudescer o assanhamento dos garotos. Começaram a dar-lhe pontapés e pedradas. O menino caiu no chão, ensangüentado.

As mãos continuavam protegendo a Santa Eucaristia. Foi quando apontou ali um soldado, guarda do quarteirão. Era Quadrato que, às escondidas, costumava freqüentar o culto dos cristãos. Os moleques fugiram ao ver o soldado aproximar-se. Levantando do chão o pequeno mártir, exclamou surpreso e comovido:

- É o Tarcísio. Já vi esse menino nas catacumbas…

O pequeno mártir morreu nos braços do soldado, com as mãos apertando ainda a Santa Eucaristia contra o peito.

- É o Tarcísio: o pequeno coroinha que, desde cedo amou Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia, e é, para nós hoje, um exemplo a ser seguido.

São Tarcísio, patrono dos coroinhas e dos Ministros Extraordinários da Eucaristia!

(fonte: http://www.catedral.org.br)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

UNIDADE

Neste blog serão inseridas diversas informações relacionadas à catequese da  Paróquia Cristo Redentor. Aqui compartilharemos ideias valiosas. Aproveitem!